top of page

 CONCURSO ENSAIOS URBANOS 

 SÃO PAULO 

FICHA TÉCNICA
  • Realização: Prefeitura São Paulo, IAB SP

  • Status: Concurso - Participação - 2014 março

  • Local: São Paulo, Brasil

  • Equipe: Carolina Guido, Yuval Fogelson

PROJETOS

 O PROJETO

Este estudo realizado para o Concurso Ensaios Urbanos entregue em março de 2014, traz um olhar mais abrangente a respeito de “corredores urbanos”, trabalhando-o da escala macro (cidade como um todo), passando pela escala de bairro, até finalmente chegar na escala micro, da rua e da arquitetura, enfatizando em diversas perspectivas o bom desenho urbano. Este estudo representou para nós a primeira oportunidade para contribuirmos na construção de diretrizes para um novo modelo de cidade que para São Paulo.


Apresentamos o trabalho em 3 pranchas, onde cada uma tratou de um tópico diferente, com estudos de caso feitos em São Paulo, fazendo criticas e propondo melhorias ao novo Plano Diretor de São Paulo (que foi aprovado no final de 2014), com embasamento teórico, sinalizando os problemas, e mostrando possíveis soluções e alguns exemplos.

1

PRANCHA 1 - CENTRALIDADES

Conteúdo: Explicamos a teoria urbanística sobre centralidades e a macroestrutura de São Paulo. Como a cidade-metrópole não foi planejada em conjunto, existem hoje áreas extensas altamente adensadas sem conexões importantes com o transporte público, bem como bairros com seu miolos adensados não conectados a rede de transporte público ou áreas pouco adensadas equipadas com infra de alta capacidade. Na cidade, existe uma realidade na qual destinos e origens de viagens são espalhados e desconexos por toda a cidade.

Crítica:  A grande metrópole precisa ser pensada como uma estrutura de pontos (centralidades) e linhas (corredores) interconectados, para que otimize o sistema como um todo. 

ESTUDOS DE CASO:
1. Nova Centralidade Itaquera: Ilustra uma nova ideia de centralidade onde propomos projetar uma malha de ruas e praças urbanas com conexões diretas para a estação do metrô de forma amigável para o pedestre. A centralidade incluiria usos mistos como comércio, corporativo, serviços e residencial vertical. Ao seu redor foi identificada a oportunidade de reestruturar unidades de alta densidade de habitação de interesse social.
Um dos pontos focais é a edificação do shopping Center Itaquera, hoje com uma configuração isolada,  que poderia ser ‘seccionado’ permitindo a continuidade da malha de vias, e abertura do shopping para fora através de lojas voltadas paras as ruas. Esse modelo de shopping aberto vem sendo entendido como uma tendência mundial, o que representa declinio do modelo suburbano.

2. Centralidade Linear Marginal Pinheiros: A ideia é reforçar a conectividade entre estas linhas paralelas através de conexões transversais claras e agradáveis para pedestres. Implantação de uso misto ao redor das estações de trem e nas ruas que conectam a estação com demais modos de transportes, corredores de ônibus e avenidas principais. É proposto um corredor separado de BRT na propria marginal no lado oposto do rio, com ligações de pedestres via passarelas cruzando o rio, conectando os dois lados e interligando múltiplos modos de transporte.
 

2

PRANCHA 2 - CORREDORES

Conteúdo: Apresentamos a teoria urbanística que explica corredores e o mapa de eixos de estruturação de São Paulo. 

Crítica: Os corredores devem ser planejados com intervençoes pontuais, identificando locais adequados para desenvolvimento. Dessa forma, lugares com potencial de desenvolvimento ganham impulso pelo movimento gerado pelo transporte, ao mesmo tempo que a identidade do local seja levada em consideração.

ESTUDOS DE CASOS:
3. Corredor BRT - Av. Inajar de Souza: Entendemos que é necessário analisar o eixo como um todo, identificando pontos de intervenção que se relacionam com as estações de BRT. A partir disso, fazer um replanejamento urbano com adensamento, utilizando-se de usos mistos, com oportunidades para habitação de interesse social, comercial e residencial vertical. 
Seriam propostas uma série de praças com comércio ao redor, conectadas diretamente às estações de BRT. 

4. Corredor metrô - Av. Ibirapuera: Propomos o adensamento se utilizando do uso misto (de comercial com escritórios e residencial) e fachada ativa alinhada a calçada com proibição de estacionamento na calçada e entradas com menos interferência. 
O Shopping Ibirapuera possui uma tipologia de shopping suburbano, com grandes áreas de estacionamento na frente, distanciando-o da avenida. Essa área subutilizada, poderia ser utilizada para adensamento e novos usos, integrando o shopping à nova estação do metrô Eucaliptos. A estação possibilita a criação de uma praça pública generosa, com comércio no embasamento e torres corporativas e residenciais. 
O conjunto das praças “Nossa Senhora Aparecida”, ligada à estação metrô Moema, e a nova praça da estação Eucaliptos passaria a criar dois pontos focais de encontro, atividade e identidade para o bairro que agora se torna mais integrado e um novo ponto de referência na cidade.
 

3

PRANCHA 3 - DESENHO URBANO

Crítica: A boa forma do desenho urbano deve ser aplicada para os empreendimentos existentes ao longo dos corredores, para que se configure um ambiente em que todos os elementos trabalham em conjunto.


Conteúdo: Dividido em 3 categorias com a relação calçada | lote, casos que entendemos mais recorrentes na cidade, cada uma mostrando exemplos em São Paulo, problemas e soluções de desenho urbano.

ESTUDOS DE CASO:

A. MURO | FACHADA |PARA A RUA: A chamada fachada inativa causa a sensação de insegurança e monotonia tanto do usuário do lote quanto do pedestre, como também o isolamento da rua e da calçada estão entre os problemas causados por essa forma de ocupação.

B. ESTACIONAMENTO | ENTRADAS |PARA A RUA: ​ Outro problema comum é a necessidade do recuo obrigatório da edificação em relação à testada do lote.  Este recuo, por fazer parte do lote, acaba sendo utilizado como estacionamento, ocasionando o conflito entre pedestres e automóveis. 

C. GRANDE EMPREENDIMENTO COMERCIAL |CONECTADO AO TRANSPORTE PÚBLICO: Grandes empreendimentos frequentamente possuem extensos bolsões de estacionamento ao redor, sem acesso claro e seguro para o pedestre, que constantemente é obrigado a se esgueirar entre os veículos para acessar a entrada.  Todo esse espaço da calçada (público) até o interior do empreendimento (privado) deve ter uma continuidade, se preocupando com o pedestre e suas necessidades.
 

Visualize a apresentação também aqui:

bottom of page